Carlos Antônio de Freitas quis culpar o Estado pela ingratidão dos eleitores. Depois de perder diversas eleições em Goiás, Freitas entrou na Justiça reclamando uma indenização de R$ 20 milhões por danos morais e materiais pelas derrotas. No entanto, no Tribunal Superior Eleitoral, conseguiu apenas sofrer outra derrota.
Durante o julgamento, o pedido gerou reações de surpresa dos ministros pelo ineditismo do caso. A última derrota eleitoral de Freitas aconteceu em 2006 quando se candidatou a deputado federal.
O eterno candidato afirma ter ado gastos em uma região de difícil o para fazer campanhas, inclusive correndo perigo de vida. Diz ainda que ainda não foi diplomado, embora esteja na 10ª posição e que seu partido, o PMDB de Goiás, tem 17 vagas.
Após afirmar que a petição era “extremamente confusa”, o ministro Eros Grau negou andamento ao pedido argumentando que o Tribunal Superior Eleitoral não é competente para julgar tal pedido.
Ag/Rg na Pet 2.839
Revista Consultor Jurídico